PRIMEIROS-SOCORROS - O QUE FAZER E O QUE NÃO FAZER EM CASO DE ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
Primeiros-atendimentos - faça a coisa certa |
Você saberia o que fazer caso sofresse um acidente com algum animal venenoso ou precisasse socorrer um acidentado ?
A maioria de nós não faz ideia de como agir. E o pior é quando aplicamos os procedimentos incorretos, e acabamos levando à uma piora no quadro clínico do acidentado.
Como agir em caso de acidente com cobras |
Lembre-se que o socorro e as observações a serem feitos nos primeiros momentos podem ser decisivos na recuperação do acidentado!
Veja o que fazer e o que não fazer em caso de picadas de cobra, escorpião, aranha, lacraia ou outros que passam injetar alguma alguma toxina em nosso organismo:
O que fazer
Lavar o local da picada com água e sabão
Manter o acidentado em repouso. Se a picada for no braço ou na perna, estas extremidades devem ficar levantadas
Levar o acidentado imediatamente ao polo de atendimento mais próximo. É importante que o tratamento seja rápido e realizado por profissionais de saúde qualificados, em unidades de atendimento médico especializadas.
Atenção! O que NÃO fazer
Não amarrar ou fazer torniquetes ou garrotes. O garrote impede a circulação do sangue, o que piora a situação.
Não colocar folhas, pó de café, fezes ou quaisquer outras substâncias no local da picada, pois podem provocar infecção.
Não fazer cortes no local da picada, pois, somados aos efeitos do veneno, podem induzir hemorragias e infecções.
Não ingerir bebida alcoólica
Em caso de aparecimento de animais peçonhentos em sua residência, procure os órgãos públicos de saúde municipal de sua cidade: Vigilância Ambiental em Saúde ou Controle de Zoonozes. Eles realizarão captura, remoção e/ou controle destes animais
(Fonte:http://www.ivb.rj.gov.br/primeiros_socorros.html)
Tratamentos contra o veneno de cobra |
Observação importante nos acidentes com cobras :
1 - O médico pode ser capaz de diagnosticar pelos aspectos clínicos o tipo de cobra que mordeu a pessoa, pois
a prática clínica com vítimas de peçonhas leva ao reconhecimento correto da cobra responsável pelo acidente. Mas com o número desses acidente sendo de 1.500 a 2.000 casos mensais em todo o Brasil, são poucos os médicos que têm experiência suficiente para reconhecer os quadros clínicos específicos de cada gênero de serpente.
2 – Os hospitais possuem teste para detectar o tipo de veneno e também a quantidade que foi injetada pelo animal na vítima. Mas há 2 problemas: primeiro, os testes são demorados e o paciente não pode aguardar horas para a realização do mesmo, e segundo, nas atuais condições em que a saúde pública se encontra, a dificuldade técnica e o custo acabam limitando sua utilização.
Então, quando o paciente chega ao posto de atendimento é preciso agir com rapidez e com os meios disponíveis: soros e outros remédios.
Sendo assim, é importante que a vítima seja capaz de informar a espécie (pelo menos o gênero) de cobra que a mordeu: jararaca, cascavel, surucucu ou coral. Capturar o animal – vivo ou morto – para levá-lo até o centro médico, seria uma ótima ideia, mas desde que essa captura não resulte em novas mordidas. O animal morto ou imobilizado, poderá ser examinado com calma e de uma forma minuciosa.
Uma foto do animal também serviria.
(Fonte: http://www.trilhasrj.com.br/integra_dicasimportantes.php?secao=dicasimportantes&id=3)
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