COMO É PRODUZIDO O ANTÍDOTO PARA VENENO DE COBRA
O antídoto contra o veneno de cobra é preparado a partir de soro de cavalos que são imunizados contra a peçonha de cobras. Doses crescentes de veneno são injetadas durante um período para que o animal fabrique anticorpos contra o mesmo.
Depois de um determinado período, o sangue do animal é retirado e os anticorpos são separados por meio de centrifugação, esse material passa ainda por um processo de remoção de agua e, entao, é armazenado o soro anti-ofídico para uso em pacientes mordidos por cobras.
É possível injetar mais de um tipo de veneno no cavalo, por exemplo; de jararaca e cascavel no cavalo, a fim de que faça anticorpos contra ambos as serpentes. Isto é feito e existem soros bivalentes: antibotrópico e anticrotálico (contra jararaca e cascavel), antilaquético e antibotrópico (contra surucucu e jararaca), etc.
Entretanto, a eficiência da terapêutica é muito maior com um soro específico do que com soros multivalentes. Assim, se o acidente for com cascavel é muito melhor injetar no paciente soro especificamente anticrotálico, do que um soro polivalente.
No Brasil são produzidos basicamente os seguintes soros antiofídicos:
Antibotrópico = contra acidentes de jararacas
Anticrotálico = contra acidentes de cascavel
Antilaquético = contra acidentes de surucucu
Antielapídido = contra acidentes de cobra-coral
Anticrotálico-botrópico = contra acidentes com cascavéis e jararacas
Antibotrópico-laquético = contra acidentes com jararacas e surucucus
IMPORTANTE !
O QUE OBSERVAR NO MOMENTO DO ACIDENTE COM UMA COBRA
- Verifique a coloração do corpo do animal que lhe mordeu. Os característicos anéis coloridos das cobras corais são gritantes. Você poderá dizer ao médico se foi ou não uma cobra coral. A confusão com as serpentes corais falsas é irrelevante, pois não trará nenhum perigo à sua saúde.
- Se não for coral, veja bem a cauda da cobra se tem ou não o chocalho típico da cascavel. O chocalho também se ouve: antes de dar o bote, a cascavel balança vigorosamente a cauda para lhe espantar com o ruído. O chocalho é muito óbvio e fácil de reconhecer. Já as escamas eriçadas da cauda da surucucu é muito mais difícil de ver.
- Tome nota da hora em que a pessoa for picada. É uma informação preciosa para o posto de socorro. Por exemplo, poderá servir ao médico para diferenciar a cobra coral verdadeira da falsa: se após pouco tempo você não tem nenhum dos sintomas clínicos de envenenamento ofídico, ficará algum tempo em observação sem tomar soro. O tempo decorrido entre o acidente e a intensidade dos sintomas também é fundamental para avaliar a gravidade do caso e guiará a terapêutica a ser aplicada.
- Se não tiver nenhuma observação sobre a cobra, pelo menos informe os aspectos do local em que aconteceu o acidente: floresta, areia, rochas expostas, etc..
(Fonte:wikipdia)
Produção de soro antiofídico |
O antídoto contra o veneno de cobra é preparado a partir de soro de cavalos que são imunizados contra a peçonha de cobras. Doses crescentes de veneno são injetadas durante um período para que o animal fabrique anticorpos contra o mesmo.
Depois de um determinado período, o sangue do animal é retirado e os anticorpos são separados por meio de centrifugação, esse material passa ainda por um processo de remoção de agua e, entao, é armazenado o soro anti-ofídico para uso em pacientes mordidos por cobras.
É possível injetar mais de um tipo de veneno no cavalo, por exemplo; de jararaca e cascavel no cavalo, a fim de que faça anticorpos contra ambos as serpentes. Isto é feito e existem soros bivalentes: antibotrópico e anticrotálico (contra jararaca e cascavel), antilaquético e antibotrópico (contra surucucu e jararaca), etc.
Entretanto, a eficiência da terapêutica é muito maior com um soro específico do que com soros multivalentes. Assim, se o acidente for com cascavel é muito melhor injetar no paciente soro especificamente anticrotálico, do que um soro polivalente.
Extração do veneno de cobra |
Antibotrópico = contra acidentes de jararacas
Anticrotálico = contra acidentes de cascavel
Antilaquético = contra acidentes de surucucu
Antielapídido = contra acidentes de cobra-coral
Anticrotálico-botrópico = contra acidentes com cascavéis e jararacas
Antibotrópico-laquético = contra acidentes com jararacas e surucucus
IMPORTANTE !
O QUE OBSERVAR NO MOMENTO DO ACIDENTE COM UMA COBRA
- Verifique a coloração do corpo do animal que lhe mordeu. Os característicos anéis coloridos das cobras corais são gritantes. Você poderá dizer ao médico se foi ou não uma cobra coral. A confusão com as serpentes corais falsas é irrelevante, pois não trará nenhum perigo à sua saúde.
- Se não for coral, veja bem a cauda da cobra se tem ou não o chocalho típico da cascavel. O chocalho também se ouve: antes de dar o bote, a cascavel balança vigorosamente a cauda para lhe espantar com o ruído. O chocalho é muito óbvio e fácil de reconhecer. Já as escamas eriçadas da cauda da surucucu é muito mais difícil de ver.
- Tome nota da hora em que a pessoa for picada. É uma informação preciosa para o posto de socorro. Por exemplo, poderá servir ao médico para diferenciar a cobra coral verdadeira da falsa: se após pouco tempo você não tem nenhum dos sintomas clínicos de envenenamento ofídico, ficará algum tempo em observação sem tomar soro. O tempo decorrido entre o acidente e a intensidade dos sintomas também é fundamental para avaliar a gravidade do caso e guiará a terapêutica a ser aplicada.
- Se não tiver nenhuma observação sobre a cobra, pelo menos informe os aspectos do local em que aconteceu o acidente: floresta, areia, rochas expostas, etc..
(Fonte:wikipdia)
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